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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Copa do Mundo à Venda

Revista Francesa diz que Catar comprou a Copa de 2022

Em 2010 foram anunciadas pela FIFA as duas sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022: a Rússia e o Qatar, respectivamente. O fato gerou muita polêmica e espanto e levou a revista francesa "France Football" a realizar uma investigação sobre o tema.

"Eis alguns dados levantados pela revista:

Compra de votos: cartolas africanos como o Issa Hayatou (Camarões) e Jacques Anouma (Costa do Marfim) foram comprados por US $ 1,5 milhões (cerca de R$ 3 milhões cada). O autor da denúncia foi um membro do comitê da candidatura do Catar, Al Majid Phaedra. Misteriosamente ele voltou atrás das denúncias e se retratou publicamente.

Ricardo Teixeira no balaio: a revista inclui nas denuncias o ex-presidente da CBF. Ele estaria diretamente envolvido na compra de votos para dar ao Catar a Copa do Mundo de 2022. Conforme a revista, o amistoso entre Brasil e Argentina, no final de 2010, seria o pagamento: a CBF recebeu US$ 7 milhões (cerca de R$ 14 milhões) pelo jogo, quando normalmente ganha US$ 1,2 milhão por partida amistosa (cerca de R$ 3 milhões).

Milhões para o futebol argentino: um representante do Catar teria oferecido muita grana para ajudar clubes argentinos em dificuldades financeiras para garantir o voto de voto de Julio Grondona que acumula os cargos de presidente da AFA e vice-presidente de finanças da Fifa

Ele (Guido Tognoni, ex-diretor da FIFA) também diz que o atual presidente da Fifa Josepp Blatter não apoiava a candidatura do Catar. "Ele queria que a Copa do Mundo fosse para a Rússia em 2018 e para os Estados Unidos em 2022. Assim, ele poderia, então, oferecer o Mundial de 2026 para a China. Mas o lobby do Catar era tão intenso… Nunca tinha visto antes um país tão determinado a assumir um papel importante no cenário mundial."


E você torcendo para o Brasil ganhar a Copa...

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